Afinal, estes “pequenos” focos revolucionários mudam a Humanidade?

 

 

    A nossa resposta é óbvia, a nossa resposta é sim. Por mais que fracassado possa ser o movimento, acaba sempre por deixar rastos.

    O saldo deste ano, nós não o consideramos imediato, pois sabemos que não surtiram o efeito pretendido no terreno, mas que mais tarde são realmente reconhecidos pelas populações vindouras. Actualmente, nós usufruímos desse saldo, dessas transformações.

    Este ano é para nós considerado um ponto de viragem em relação, não só, mas principalmente às mentalidades.

    1968, quão emblemático foi este ano. Cheio de surpreendentes manifestações que contrariaram a norma, a regra, a sociedade, que afrontaram e desafiaram as autoridades. Cada uma de maneira particular. Mas todos contribuíram para que na actualidade pudéssemos ter acesso a algumas das coisas banais que preenchem o nosso quotidiano. Para nós, enquanto estudantes, pertencentes a um país democrático, devemos muito ao que aconteceu em Paris ou até mesmo em Coimbra, no ano de 1969, por exemplo, que nos deixaram em herança, a oportunidade de desfrutar do ensino tal qual o conhecemos hoje, com algumas alterações sim, mas que pouco tem de semelhante com o ensino, ultrapassado e “caduco”, que os jovens da altura derrubaram.